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sábado, 1 de outubro de 2011

GOVERNO QUER MELHORAR EDUCAÇÃO NO PAÍS INSISTINDO NO FRACASSADO MODELO DA QUANTIDADE

Em uma nova demonstração de incompetência, o governo Federal, na pessoa do Ministro da Educação Fernando Haddad, anuncia a intenção de aumentar em mais 20 dias o ano letivo na educação brasileira. Esta ação segue o antigo modelo fracassado da educação no Brasil que se fundamenta na tese de que quantidade em si é suficiente para a melhoria dos índices educacionais.
Diante do fracasso da educação brasileira tanto nas avaliações nacionais como internacionais; da cobrança da sociedade e, nesses últimos anos, com o crescimento econômico do país revelando uma grande demanda por mão-de-obra qualificada e não encontrada, fruto da péssima educação, o governo acena com uma solução do tipo: "vamos mudar alguma coisa para que tudo fique exatamente como está". Sim, é precisamente isso que irá acontecer com a educação no país (caso não piore) se o governo continuar pensando em quantidade e não em qualidade.
É notório o fato de que a maior exposição dos alunos ao processo educativo é altamente salutar. Entretanto, o momento em que vive a educação brasileira não é o de aumento de quantidade, quando a qualidade é precária, o que, consequentemente, só iria aumentar a repulsa tanto dos educadores como dos estudantes (porque ninguém quer ficar exposto ainda mais a um ambiente desmotivante). Antes de impor um maior número de dias letivos, é necessário resolver os problemas seculares da educação tais como: salário digno e formação permanente para os trabalhadores da educação, menor número de alunos por sala, investimento maciço em tecnologias educacionais, maior tempo de planejamento para os educadores e momentos reservados para os alunos com déficit de aprendizagem, entre outras ações.

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